” O quê? ELE já anda por aí visitando as gentes! Já foi a Brava, S. Vicente,…

PaKé Gô !!! Dexal anda daqui pra acolá… ti xá bira café. De mim ninguem tira farinha. M***

O Estado, aqui, sou eu!

Quer estar perto das pessoas. Esteja á vontade…Isso não me aquece nem arrefece!

Vou deixá-LO á vontade!

O Estado, aqui, sou eu.

Quando é que ele vai vir com a «lenga-lenga» de inconstitucionalidade das medidas governamentais? Estou aqui, sossegadinho, á espera, C*** de M****.

Parece que a comunicação social já O segue por todo o lado. Que se f*****…

O Estado, aqui, sou eu!!

Quando é que ele  vai compreender que este povo já se habituou a reagir só a mim? Este ano ou no ano que vem? No final da sua legislatura? Espero que sim?

E se ELE não tomar cuidado ainda mando substituir os quadros com as fotografias DELE, nas repartições e admnistrações públicas, por um auto-retrato meu.

O Estado, aqui, sou eu.

A propósito, vocês têm me visto, ultimamente, a agir? De certeza que não.

Qualquer dia desses nem dou a cara! Não preciso! Parto para a minha constelação que é onde estão os astros-reis.

O Estado, aqui (e acolá), sou eu

 E se alguem dizer sequer uma palavrinha sobre o 13.º mês, mando-lhe f**** a c**** da sua m***. 

 Olhem bem para mim. Esta é a minha apoteose final. Este quadro sou seu. Não me confundam, por favor, com aquele patife do rock n’ roll – o Keith Richards – ok? Este é o meu auto-retrato: o Sr. Icon XIII (quase XIV). 

 

  

Ainda há milagres: um bairro algures nas recônditas margens de Achada Mato foi transformado em “Bairro Criativo” por Lúcio “O Milagreiro”, ministro do estado catártico da cultura caboverdeana,  e «o fenómeno de violência que antes existia na zona simplesmente desapareceu». Fantástico! Quem o afirma é o próprio «Milagreiro» que nem precisou de mensageiros para o fazer. Que tempos esses, ahn?! Sim, agora os «messias» dispensam mensageiros. Deduzindo das palavras d’ “O Milagreiro” tratou-se, pois, de um desvio messiânico uma vez que antes havia muita violência e pancadaria e agora não há! Os rudes, desesperados e intransigentes  jovens resolveram milagrosamente andar aos beijinhos e optar pela construção criativa do seu bairro, indo a formações profissionais e artísticas, todos sorridentes como se tivessem visto o Altíssimo. Nem foi preciso esperar mais tempo «sociológico» para que se conclua com maior veracidade essa «revolução antropológica». Está mesmo a vista de todos. Calcula-se que, em breve, os nossos «novíssimos» jovens viajarão pelo país todo a proclamar a boa nova e já se pensa na transformação do bairro em  local turístico-religioso, logo que comecem as peregrinações para essa vizinhança.

No fundo negro dessa enésima maravilha do mundo viu-se uma luz branca que ofusca! Pureza!

O Kamalion ficou preto e branco!

[RELATO]

«Começamos esta partida entre ELECTRA contra CIDADÃO a partir desta TRIBUNA VIP. A bola está do lado da equipa do CIDADÃOS. Numa jogada interessante lá vai a Dona Amélia com a sua bandeja de tarte em direcção ao forno eléctrico acabadinho de comprar… Na equipa adversária da ELECTRA, lá vai um funcionário na direcção do interruptor gigante… a Dona Amélia não desiste…contorna o corredor da sala em direcção á cozinha… vai a cantarolar…que felicidade! … prepara-se para meter a bandeja no forno eléctrico…será desta?!… Parece-me que sim…parece-me que sim.. Não!…Não!…Não foi! … CORTE DA EQUIPA DA ELECTRA! … Avança o funcionário na direcção de um outro interruptor. Que infelicidade, não é, Valdemar Bastos?».

[COMENTÁRIO]

«Pois é, José Carlos Vasconcelos…esta é uma partida desigual. Vamos lá ver se um ou outro jogador CIDADÃO consegue desequilibrar e levar avante o seu intento».

[RELATO]

«Pois é! Vamos ver se é desta que a equipa dos CIDADÃOS vence esta partida do Millenium! Agora é o Sr. Olavo, residente na Ponta D’àgua, que se prepara para pôr a trabalhar o seu berbequin eléctrico novinho em folha. Está a contornar a casa na direcção do barracão onde vai consertar a parte lateral. No extremo da cidade, vai outro funcionário da Electra na direcção do interruptor n.º ref. 1700037 A: …é da Ponta da Água!…é da Achada S.Filipe…ou é do Plateau!? Conseguirá o Sr. Olavo driblar a situação…já está a ligar o berbequin na tomada … ligou…assobia uma bela canção… a claque dos CIDADÃOS está ao rubro!!…o Sr. Olavo prepara-se para desferir o remate vital no power on do berbequin…Ligou… ohhhhh [voz em uníssono claque da sociedade civil]…falhou a Energia…falhou!…CORTE POR PARTE DA EQUIPA DA ELECTRA… in extremis.

[COMENTÁRIO]:

«… Espera aí, Jorge Carlos Vasconcelos. O Sr. Olavo sai lesionado do barracão com um dedo perfurado…está a contorcer de dores…»

[RELATO]:

«Que partida dramática! Faltam 30 segundos para o desfecho desta partida. A bola está agora em Naice, no extremo da cidade Palmarejo, cidadão exemplar, o melhor jogador da equipa dos CIDADÃOS, pagador exímio das contas…! Entra em força, acaba de abrir a sua caixa enorme do televisor plasma HDTV, ultima geração … liga todo sorridente o televisor … já está mesmo a ver as primeiras imagens … é desta!…é desta!…Não, não foi! CORTE GERAL! E lá se vai o plasma do Naice, queimadinho. Que prejuízo. O árbitro apita! … TERMINA A PARTIDA!  APAGÃO EM TODA A CIDADE. ESCURIDÃO TOTAL. NEGRO.

PLACAR:   ELECTRA: 3 X CIDADÃOS: 0                                                           

KAMALION ENTREVISTA A CRISTINA BOFETADAS

Kamalion: Quantas Cristinas Bofetadas vamos, ainda, poder ver daqui em diante?

Cristina Bofetadas: Penso que, no mínimo, umas quatro: uma que é ministra-adjunta, outra que é ministra da saúde, uma terceira que é mandatária de MIS e, finalmente, uma quarta que é dona de casa.

K: Com qual delas estamos a falar agora?

CB: Com as quatro. È que, não sei se sabe, mas eu consigo dominar essas quatro cabeças que eu tenho. Equilibro-me bem para a frente, para trás e para os lados, viste?

K: Pois é. Pareces a Medusa na tal mitologia grega?

CB: Medusa? Quem é essa? Conheço-a? È do partido? Porque se não for, leva uma bofetada.

K: Como é que podemos convencê-la das suas torpes afirmações á comunicação social? Existe alguma possibilidade da senhora ficar calada?

CB: Não sei. Porque é que não experimenta dar-me um tiro. Se calhar se me der um tiro calar-me-ei mas mesmo assim não garanto que isso vá constituir uma alternativa à questão. Não sei se me está a compreender.

[O Kamalion cospe para o lado e atira em desespero mais uma outra pergunta]

K: Mas porque é que a senhora pensa que tem sempre razão?

CB: Porque eu sou a Cristina Fontes, pô! Pode uma pergunta dessas?!

K: A senhora ainda está a ponderar um encontro com Manuel Faustino? Pode ser que consiga resolver alguns dos seus problemas, não é? Se calhar uma temporada no Hospital da Trindade esclarecê-la-ia melhor?

CB: Não se esqueça que sou a Ministra da Saúde. Esqueceu, seu atrasado mental?!!

[Kamalion muda de cor aqui]

K: Que assuntos pensa discutir com o Sr. Manuel  Faustino acerca do Hospital da Trindade?

CB: Vários. Um deles é saber como posso enviar para lá todos os que discordam de mim.

K: Ou seja, a metade do país? E como pensa fazê-lo? Qual a sua proposta?

CB: Alargaremos o Hospital, construindo mais áreas e remodelando a instalação de modo a incluir no meio dela, uma torre de vigia de onde dá para o Vigilante ver todas as enfermarias, corredores e salas de tratamento. Como o panóptico de Jeremy Bentham, sabe o que é isso, seu jornalista estúpido! È que temos que vigiar as pessoas. Já não se pode confiar nelas.

K: Bem isso parece uma ideia demasiado perigosa, não acha Sr.ª Ministra? E lembre-se que a senhora já não é a Ministra da Defesa.

CB: Claro que ainda sou! Porque é que acha que o Chefe de Estado Maior das Forças Armadas bateu com a porta? “Perigo” is my middle name, pô!!!

Perigo! VERMELHO!

Etiqueta: A ENTREVISTA

[Voz-Off no Ecrã e imagem vídeo da Ministra Janira “Amada” a correr dos paparaz…jornalistas]:

No rescaldo do pedido de exoneração do ministro Felisberto “Vai na Onda”, a ministra Janira “Amada” já acumula as pastas de Família e Assuntos Sociais juntando-se aos da Juventude, Emprego e Desenvolvimento de Recursos Humanos que já detinha. Na altura quando foi questionado sobre a sobrecarga de trabalhos que se lhe impôs a ministra Janira “Almada” não quis se pronunciar. Hoje por volta das 16 horas quando saia da sua casa, a TCV (Televisão de Caras Verdes) surpreendeu a ministra que, depois de muita insistência, lá se prontificou a corresponder às nossas insistências mas apenas com uma condição:

Janira “Amada”: «Ok, eu só respondo a uma única pergunta e nada mais. Pensem bem, antes de a fazerem, ok?»

Jornalista:   “Ok. Com mais duas pastas como pensa solucionar, praticamente, todos os problemas dos cabo-verdianos?”

Janira “Amada”: “Bem, como sabe, estes são problemas muitíssimo sérios mas não vou meter a cabeça debaixo da areia. Prefiro, antes, ser algo como…um camaleão! É isso: um camaleão! Assim, para melhor solucionar todos estes problemas decidi atribuir a cada uma das inúmeras pastas uma característica /qualidade particular. À pasta da Juventude atribuí o epíteto «Pule Calçada» termo muito familiar aos jovens cabo-verdianos, isto é, irei atribuir um incentivo em cervejas e refrigerantes aos jovens que vão passeando por todos estes passeios e rampas da cidade (e já são tantos!) para ver se há algum festival por aí onde possam se entreter e esquecer os problemas que os afligem. Pronto! À pasta do Emprego chamo-o, simpaticamente, de «Paradom», ou seja, nem vou mexer nela! A de Desenvolvimento de Recursos Humanos recebe o grifo de «Só Pa Style», e para solucioná-la vou organizar várias passagens de modelos para seleccionar os mais formosos & formosas e de seguida colocá-los na montra de uma instituição qualquer para apreciação. Nem precisarão de falar ou sequer mexerem-se! A pasta de Família designei, obviamente, de «Deus ta djudas!» quer dizer vou escolher a melhor prateleira da minha longa estante de vidro e vou deixar essa pasta lá, bem guardadinha, até à vinda do Senhor para o Juízo Final …. Por fim, a de Assuntos Sociais chamo-o carinhosamente de «Xinta Spera» ou seja, vou escolher a melhor vista da janela do Palácio do Governo para poder ver a Avenida Cidade de Lisboa, aconchegar-me bem no meu cadeirão de couro verde e ficar á espera que toda essa praga de mediocridade passe. Tenho esperança que tudo se vai resolver por si mesmo! Nem sequer vou mexer-me!”

Cor da Esperança: VERDE!

 

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